Dra Catarina Moura pires 

Sou psicóloga com especialidade na área clinica pela Ordem dos psicólogos portugueses. Mas acima de tudo sou Humana, tal como tu. Isso implica crescimento, dores, dias difíceis e dias bons, significa também errar, refletir e reformular.

O meu objetivo de trabalho é oferecer vários momentos de reflexão, gestão emocional, e autoconhecimento para que a vida possa ficar mais leve. A psicoterapia tem-me acompanhado também a mim na minha vida pessoal e os benefícios são tantos que é um orgulho imenso ter esta profissão. Como disse, sou humana, sento-me em ambos os lados, como cliente e como profissional, acredito que para muitos o serviço de acompanhamento psicológico pode mudar vidas. 

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Sou também mãe de três crianças maravilhosas e há dias em que me sinto uma super mãe mas também há muitos outros que acho que não chega, que estou a falhar, e que a culpa me assombra. Eu e o meu companheiro também somos muitas vezes uma super equipa de pais, mas há outros momentos em que falhamos.

 

Somos um casal que já passou por diversas experiências – fomos um casal de namorados sem coabitação, fomos um casal com coabitação em duas cidades diferentes, e um casal a viver à distância, com e sem filha, e no momento presente estamos os cinco juntos. Tem sido uma caminhada com altos e baixos, mas acima de tudo com crescimentos individuais, conjugais e familiares. Esta também tem sido uma área de interesse, a terapia conjugal. Acredito que as relações quando saudáveis e bem direcionadas trazem um potencial de crescimento muitíssimo grande, uma vez que o nosso companheiro/a poderá trazer partes das nossas sombras difíceis de gerir. Por vezes, a terapia conjugal pode tornar-se um processo bonito de encontro de identidades individuais e de casal, mas às vezes esta intervenção pode ser bem mais simples e basta “afinar” alguma comunicação e estratégias. Acima de tudo acredito que é um serviço muito útil.

 

Também sou filha de um pai que morreu demasiado novo e de forma totalmente inesperada. Também sou esta pessoa que sente que perdeu a sua figura principal de vínculo e que se sente mais sozinha neste mundo, mais desamparada, com menos chão. E ele tinha de ser comemorado e mencionado aqui, neste novo passo profissional, porque tínhamos planeado que estaria a meu lado, me iria ajudar nesta transição. É também ele que me acompanha diariamente quando refiro o meu nome profissional. Escolhi guardar ambos os seus nomes para me referenciar. Quando fiz essa escolha penso que não foi muito refletido, mas hoje fico particularmente feliz por me fazer acompanhar por “Moura Pires”, é quase como se levasse parte dele sempre comigo.